Boas vindas!

Caro amigo, bem vindo ao sonyps3-brasil !!! Esse blog tem por objetivo publicar notícias referentes ao PS3, reviews de jogos e acessórios, lista de troféus para cada jogo, compartilhar impressões tanto sobre os jogos quanto sobre o mercado de games em si. Coloquem seus pontos de vista sobre o que quiserem, compartilhem suas experiências de quase-arremessos de controles (ou arremessos de fato)! Por hora, vamos jogar! =)

Meu PSN ID

A todos que quiserem me adicionar na PSN, basta mandar um invite.
Get your Portable ID!

Trailers - Final Fantasy XIII

Notícias rápidas

10/11 - Demo de Dante's Inferno já disponível na PSN americana.

Análise - Bayonetta










Superando todas as expectativas, Bayonetta chega para se consolidar como um excelente jogo de ação, com identidade própria, inovando em conceitos e mecanismos. Muito além de uma cópia de Devil May Cry, Bayonetta traz todos os elementos que faltaram à série de Dante e, como se isso já não bastasse, os executa de forma primorosa.



Bayonetta foi lançado no Japão no dia 29 de outubro desse ano (com lançamento ocidental programado para 5 de janeiro de 2010); porém, assim como Ninja Gaiden Sigma 2, o game possui total suporte a outras linguas, incluindo-se o inglês. Para aqueles que não querem esperar a versão americana, podem comprar tranquilos, não será preciso navegar por menus em japonês nem ver sua lista de troféus na língua nipônica, a lingua default do game já vem de acordo com a escolhida no seu PS3 (claro, obedecendo-se as linguas suportadas pelo jogo: inglês, japonês, francês, alemão, italiano e espanhol).


O jogador assume o papel de Bayonetta, uma bruxa pertencente ao clã Umbran Witches que ficou confinada em um caixão no fundo de um lago durante 500 anos. No começo do jogo, Bayonetta não se lembra do seu passado, sendo que aos poucos a história vai se encaixando e revelações vão sendo feitas.



















A história se passa em um mundo fictício, sendo este dividido em planos paralelos. Bayonetta pode navegar entre esses planos para ver os humanos e enfrentar seus inimigos. Falando em inimigos, esse é um dos pontos mais criativos do jogo. Ao contrário de todo o clichê de se enfrentar demônios, ao longo do prólogo +16 capítulos + epílogo o jogador enfrenta anjos. Porém, não são propriamente seres benéficos e angelicais, é como se fossem demônios sob uma fachada de aparência celestial.

Baseando-se em um mundo fictício, Bayonetta nos traz essa diferença como algo interessante e alguns jogadores podem se perguntar "mas porquê eu vou lutar contra os 'caras do bem' então?"; para descobrir isso, caro leitor, só jogando o jogo e apreciando a história por completo.




















Graficamente, Bayonetta tem momentos de muita beleza com ótimos efeitos de luz. A versão para PS3 roda em média 35 frames por segundo, podendo chegar a 45 em alguns momentos. Pude comparar as 2 versões (XBOX360 e PS3) e não vi diferenças significativas.


Em termos de jogabilidade, o jogo também se destaca. Com inúmeros combos e possibilidades, é possível equipar até 2 tipos de armas ao mesmo tempo, variando desde chicote até as quatro armas de fogo que a personagem usa desde o começo (outra característica interessante, são 2 armas nas mãos e 2 acopladas aos pés), o jogador pode executar sequências devastadoras sem a necessidade de decorar botões, o combate flui de maneira magistral e possui alguns incrementos como, por exemplo, o 'Witch Time' - ao se esquivar de algum golpe de maneira precisa pouco antes do golpe acertar, a personagem 'entra' em outra dimensão onde, temporariamente, os inimigos se movem lentamente ficando à mercê de golpes e combos.

Outra inovação são os chamados 'Torture Attacks', ao se esquivar e golpear os inimigos sem sofrer danos, o jogador acumula pontos mágicos que, ao atingirem um certo limite, possibilitam a execução desse golpe especial; Bayonetta então invoca aleatoriamente (depende também da posição e do inimigo) um instrumento de tortura medieval com o qual executa o inimigo, fazendo referência à época da Inquisição na qual as "bruxas" eram perseguidas pela Igreja e executadas das mais variadas formas.


Aliado à ótima jogabilidade, temos também bom controle da câmera, não sofrendo de problemas vistos em outros jogos do gênero como Ninja Gaiden Sigma 2. O jogador controla inteiramente a câmera e pode escolher a velocidade de rotação da mesma; devo dizer que em nenhum momento pude culpar a câmera pelo meu fracasso ao morrer no jogo. Vale ainda destacar a câmera e seus closes e ângulos, digamos, ousados.


Para aqueles preocupados se o jogo é difícil demais, fiquem tranquilos. O jogo oferece bom desafio mesmo no modo Normal, porém a inclusão de checkpoints frequentes é uma boa alternativa, fazendo com que o jogador não fique encalhado por muito tempo em uma mesma área. Claro que o jogador será penalizado por morrer demais e seu ranking será diminuído de acordo com o número de itens que usar e se morreu durante o capítulo, no mesmo esquema de Devil May Cry.


















Mesmo pertencendo ao mesmo criador de Devil May Cry, Bayonetta consegue se destacar de seu "irmão" por corrigir os erros que vimos nos jogos da franquia de Dante. Claro que algumas comparações são inevitáveis, mas Bayonetta faz um bom trabalho em variar mais os estilos de jogabilidade, passando desde o clássico hack 'n slash até perseguição com moto e outros momentos ótimos.


As lutas com os chefes são todas dignas de nota máxima. O jogador enfrentará anjos-demônios de escala gigantesca e ao fim de cada batalha o movimento final (chamado 'Climax') faz Bayonetta invocar algum ser infernal para finalizar seu adversário. A invocação é feita através do cabelo de Bayonetta. Sim, sei que pode ser estranho, mas é interessante na prática. O cabelo da personagem serve como um uniforme simbiótico o qual pode assumir formas variadas. Conhece os quadrinhos "Spawn - O Soldado do Inferno" e seu uniforme simbiótico? É o mesmo conceito.


Os efeitos sonoros são competentes e as músicas muito bem colocadas. A trilha sonora oficial do game possui 5 cds, contando com mais de 60 músicas, mas não vemos tudo isso no jogo.


















Para os caçadores de troféus, o game oferece uma lista pomposa de 51 troféus. Vários deles são baseados no progresso da história, outros são referentes a terminar nas dificuldades Normal, Hard e Infinite Non-stop Climax e outros ainda pedem que o jogador colete itens e diários.


O modo multiplayer não está presente, mas o jogador poderá, através de uma leaderboard, comparar seu desempenho com o de outros jogadores.



Ao lado de Demon's Souls, acredito ser Bayonetta a segunda melhor revelação de 2009, contrariando uma infinidade de pessoas que insistiam em apenas compará-lo com DMC e, por isso, menosprezá-lo. Veio para demonstrar que mesmo a partir de uma fórmula talvez desgastada, pode-se criar algo de extrema qualidade. E que venha o segundo game! =)


2 comentários:

  1. Correção: Graficamente Bayonetta é fu**ing hot!!!!!!!
    Bacana ver que ainda existem jogadores no mundo que, apesar de suas preferências, não execram plataformas concorrentes. Gosto e tenho um PS3, mas não sou "Sonysta" como dizem alguns. No dia que a Microsoft ou a Nintendo fizerem mais bonito que a Sony eu vou bater palmas. Não que se possa dizer que o Wii é ruim.
    Parabéns ao blogueiro.

    ResponderExcluir
  2. Valeu meu amigo Douglas!
    De fato, é difícil encontrar quem não seja um "ista" hj em dia e defensor ferrenho de tal plataforma... Na época do SNES e Mega Drive não víamos brigas desse tipo acontecerem com tanta frequência, e o q os gamers precisam se lembrar é q o q importa é se um jogo é bom ou não... particularmente prefiro o console da Sony, mas já tive no passado consoles de outras empresas e não me arrependo. No momento, minha preferência é pela Sony pelos jogos lançados/q estão por vir.

    Abraço

    ResponderExcluir