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Análise - WET










WET traz boas idéias e momentos interessantes, mas também entrega ao jogador a sensação de que poderia ter sido muito melhor.

Repleto de elementos que remetem ao estilo dos filmes de Tarantino, WET se baseia na dicotomia comédia-violência. Controlando a personagem Rubi Malone (dublada pela atriz Eliza Dushku), mercenária sempre em busca de dinheiro, o jogador é conduzido por 12 capítulos de duração bastante curta e jogabilidade limitada.

A história de WET é estranha e confusa, além de não cativante. Imagino que o caro leitor deva estar se perguntando "poxa, se tudo é ruim assim, porquê ganhou 6.5 e não menos então?". Pois é, o jogo "ganharia" uma nota pior se não fossem alguns fatores.


















Primeiramente, o trabalho de áudio do jogo é muito bem executado. Eliza Dushku dublando Rubi foi uma escolha acertada e os outros personagens do game também possuem um bom trabalho de dublagem.


A jogabilidade no começo pode parecer estranha, mas aos poucos o jogador se acostuma com ela e o jogo flui melhor. Aprender a utilizar o Slow Motion (ativado quando o personagem executa algum movimento como andar pelas paredes, deslizar pelo chão, etc) é crucial para a sobrevivência, além de aumentar a quantidade de pontos ao se realizar essas ações enquanto mata inimigos. É através desse sistema de pontos e multiplicadores que Rubi também recupera energia; quanto melhor for o seu desempenho em uma batalha, maiores os pontos multiplicados e mais rápido ela recuperará a vida perdida.


















A câmera não chega a atrapalhar, o que por si só já é um elogio. Mesmo em momentos dinâmicos, o controle da câmera é bem condicionado, dando ao jogador liberdade para melhor colocar a visão com facilidade.


Ao longo do jogo, Rubi conquistará outras armas além de seus dois revólveres e espada (combinação interessante e usada de forma inteligente), como shotgun, machinegun, bem como novas habilidades. A "moeda" do jogo são os pontos conquistados nas batalhas.

















Um ponto bem interessante no jogo são as fases nas quais Rubi entra em uma espécie de frenesi, mostrando toda a fase vermelha; e é justamente nessas horas que a trilha sonora do game (digna de ótimos elogios) mostra sua força, com músicas pesadas e cativantes.


Outro fator que contribui para WET se destacar, mesmo que minimanente, são algumas sequências de ação muito bem elaboradas. Eventos como perseguições de carro, queda livre de um avião, misturando ação e QTE (Quick Time Events - apertar o botão certo na hora certa, conceito introduzido por God of War) fazem muito bem seu papel e nos deixa um tanto tristes de serem tão poucos.

















Infelizmente, o ponto mais negativo do jogo são os gráficos. Claro que gráfico bom não é sinônimo de jogo bom, mas no caso de WET os gráficos são medíocres, não aproveitando em nada o que poderia ter sido feito com o potencial da nova geração.


O jogo possui 41 troféus (alguns muito difíceis), sem componentes online e será necessário o jogador terminar o game cerca de 3 vezes para conseguir o platina. Isso sem contar o modo "Points Count" no qual o jogador deverá bater o recorde de pontos de todas as fases, tarefa nada fácil.


















Repetitivo, curto (o jogador poderá terminá-lo em menos de 5 horas) mas interessante em alguns momentos, WET tinha potencial para ser muito mais do que foi. Obviamente fica difícil competir com títulos de peso como Uncharted 2, Bayonetta e outros de ação, mas talvez se a produtora Artificial Mind tivesse esperado mais, trabalhado melhor na engine do jogo, este poderia figurar entre os bons lançamentos do ano.


Infelizmente perdeu-se na miríade de lançamentos medíocres.

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